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25
Nov

REDES DE NEGÓCIOS PRECISAM DE EFICIÊNCIA COLABORATIVA

Os cortes de custos podem comprometer a eficiência da cadeia produtiva? As redes de negócios estão cada vez mais complexas e podem, sim, ser afetadas. Por isso, entenda a sua motivação para os cortes e adote uma nova postura estratégica que almeje melhorar a eficiência das redes de processos de negócios. No ambiente de negócios de hoje, o corte de custos está entre as principais prioridades de nove entre dez empresas, independente da indústria, tamanho ou localização geográfica. As razões das empresas para essa redução da recessão americana à recente guerra do Oriente Médio englobam uma série de desculpas plausíveis, mas equivocadas. A verdadeira razão pela qual as empresas estão cortando custos é porque estão entrando em uma nova era de negócios, onde o novo paradigma é a rede de processos de negócios. E o verdadeiro fator motivador é a busca por eficiência nessa nova forma de se fazer negócios.



Os cortes de custos podem comprometer a eficiência da cadeia produtiva?

As redes de negócios estão cada vez mais complexas e podem, sim, ser afetadas. Por isso, entenda a sua motivação para os cortes e adote uma nova postura estratégica que almeje melhorar a eficiência das redes de processos de negócios.

No ambiente de negócios de hoje, o corte de custos está entre as principais prioridades de nove entre dez empresas, independente da indústria, tamanho ou localização geográfica. As razões das empresas para essa redução da recessão americana à recente guerra do Oriente Médio englobam uma série de desculpas plausíveis, mas equivocadas. A verdadeira razão pela qual as empresas estão cortando custos é porque estão entrando em uma nova era de negócios, onde o novo paradigma é a rede de processos de negócios. E o verdadeiro fator motivador é a busca por eficiência nessa nova forma de se fazer negócios.

A infra-estrutura universal de TI torna os recursos humanos, os serviços e o conhecimento imediatamente disponíveis em qualquer lugar do mundo. Além disso, a informação é disponibilizada de imediato, os processos de negócios são mais confiáveis e o controle é mais fácil. As empresas são fortemente motivadas a abandonar tudo aquilo que possam obter de forma mais eficiente de um provedor externo (por exemplo, um parceiro, um fornecedor ou um provedor de serviços), escolhendo entre um amplo conjunto de possibilidades para formar uma rede de processos de negócios ampla e complexa. Os processos de negócios ainda não estão completamente conectados em redes em tempo real, e o gerenciamento, na maior parte das indústrias, não tem abordado os negócios como uma rede de processos. No entanto, a pressão por essa futura integração já pode ser percebida. As empresas devem oferecer valor sob a ameaça de serem trocadas por outro concorrente no mercado, uma vez que agora existe um amplo conjunto de possibilidades. As empresas devem estar aptas a acrescentar a competitividade à rede (por exemplo, vantagens de negócios, como inovação, ou melhorias de processos, como processos em tempo real e flexibilidade), mas o benefício facilmente atingido no início de uma nova era é a eficiência, porque ela oferece o maior espaço para o aperfeiçoamento inicial. As medidas atuais para cortes de custos são uma parte integral dessa primeira fase. No entanto, essa busca por eficiência deve ser vista sob uma nova perspectiva. O verdadeiro objetivo não pode ser uma redução de custos míope realizada internamente em cada empresa, mas uma busca estratégica pela eficiência que observe a rede de processos como um todo.

Isso pode parecer uma contradição, porque estratégia se refere a ações externas de uma empresa e eficiência tem sempre sido considerada uma competência interna. No entanto, na era das redes de processos de negócios, podemos falar de eficiência estratégica como um novo interesse do gerenciamento, no qual as empresas participantes operam em uma rede de processos de negócios. Esse é um nível novo e adicional de uma eficiência exigida. As empresas buscam por eficiência internamente, para evitar a ameaça de serem substituídas na rede. E elas buscam a eficiência externamente para tornar a rede mais competitiva.

A busca pela eficiência

Três princípios irão orientar essa nova busca por eficiência e conduzir os gerentes para uma nova perspectiva:

Atenção na rede de processos de negócios
Para conseguir isso, uma empresa deve participar em uma rede de processos de negócios atrativa. Para tanto, a empresa deve ser qualificada como participante e isso já exige eficiência interna. Além disso, os executivos de TI devem ter como objetivo a busca por eficiência na própria rede. Uma cadeia é tão forte quanto a sua conexão mais fraca. Os executivos de TI devem criar novas metodologias para identificar componentes críticos e otimizar a eficiência geral da rede. Eles também devem empregar uma nova abordagem em relação à escolha de provedores externos de serviços (ESPs - external service providers). Se o objetivo é melhorar a eficiência global da rede, existirão vantagens adicionais em se ter muitos dos participantes da rede compartilhando o mesmo provedor externo de serviços. Além disso, devem dar especial atenção a assuntos como interconectividade, interfaces e padrões.

Análise estratégica de possibilidades
Os executivos de TI devem se empenhar em uma análise estratégica que indicará a decisão para cada atividade na rede melhorar a eficiência interna do responsável atual, mudar a atividade para um novo responsável (normalmente um "vizinho" anterior ou posterior naquele processo de negócios) ou procurar por um provedor mais eficiente no mercado e trazê-lo para a rede. Eles devem ter consciência que essa análise estratégica se aplica a todas as características intrínsecas aos processos, mas devem ser inicialmente limitadas à eficiência. Eles também devem investir no desenvolvimento de sourcing estratégico (fornecimento) e escolher de forma dinâmica a combinação mais apropriada de recursos externos e internos, que ajude a atingir a eficiência geral máxima.

Isso pode parecer uma contradição, porque estratégia se refere a ações externas de uma empresa e eficiência tem sempre sido considerada uma competência interna. No entanto, na era das redes de processos de negócios, podemos falar de eficiência estratégica como um novo interesse do gerenciamento, no qual as empresas participantes operam em uma rede de processos de negócios. Esse é um nível novo e adicional de uma eficiência exigida. As empresas buscam por eficiência internamente, para evitar a ameaça de serem substituídas na rede. E elas buscam a eficiência externamente para tornar a rede mais competitiva.

A busca pela eficiência

Três princípios irão orientar essa nova busca por eficiência e conduzir os gerentes para uma nova perspectiva:

Atenção na rede de processos de negócios
Para conseguir isso, uma empresa deve participar em uma rede de processos de negócios atrativa. Para tanto, a empresa deve ser qualificada como participante e isso já exige eficiência interna. Além disso, os executivos de TI devem ter como objetivo a busca por eficiência na própria rede. Uma cadeia é tão forte quanto a sua conexão mais fraca. Os executivos de TI devem criar novas metodologias para identificar componentes críticos e otimizar a eficiência geral da rede. Eles também devem empregar uma nova abordagem em relação à escolha de provedores externos de serviços (ESPs - external service providers). Se o objetivo é melhorar a eficiência global da rede, existirão vantagens adicionais em se ter muitos dos participantes da rede compartilhando o mesmo provedor externo de serviços. Além disso, devem dar especial atenção a assuntos como interconectividade, interfaces e padrões.

Análise estratégica de possibilidades
Os executivos de TI devem se empenhar em uma análise estratégica que indicará a decisão para cada atividade na rede melhorar a eficiência interna do responsável atual, mudar a atividade para um novo responsável (normalmente um "vizinho" anterior ou posterior naquele processo de negócios) ou procurar por um provedor mais eficiente no mercado e trazê-lo para a rede. Eles devem ter consciência que essa análise estratégica se aplica a todas as características intrínsecas aos processos, mas devem ser inicialmente limitadas à eficiência. Eles também devem investir no desenvolvimento de sourcing estratégico (fornecimento) e escolher de forma dinâmica a combinação mais apropriada de recursos externos e internos, que ajude a atingir a eficiência geral máxima.

As empresas tiveram que aprender individualmente como ser eficientes quando os computadores de grande porte foram inicialmente introduzidos. Nessa nova era, elas devem aprender como serem eficientes novamente de forma colaborativa nas redes de processos de negócios.

Conclusão


As empresas estão se dirigindo para a era das redes de processos de negócios, onde devem aprender a fazer as coisas de uma nova maneira. O forte motivador por trás disso é a busca por uma eficiência geral da rede. A eficiência se torna um interesse estratégico e um esforço colaborativo. Desenvolver capacidades de gestão de eficiência estratégica e não objetivar suas atividades internas, mas a de todos os participantes da rede, exige uma mudança crítica na forma como os gerentes pensam o processo hoje em dia.

Suposições para o planejamento estratégico

Por volta de 2005, 80% dos processos de negócios empresariais serão pelo menos parcialmente controlados e executados por agentes externos, tais como um provedor de serviços, parceiro, fornecedor ou cliente (probabilidade de 0.7).

Em 2006, a falta de eficiência será a razão pela qual as empresas serão substituídas por uma concorrente mais eficiente nas redes de processos de negócios em 80% dos casos (probabilidade de 0.8).

Por volta de 2006, a gestão da eficiência colaborativa será considerada um fator crítico de sucesso e uma disciplina bem-executada em 80% das empresas com receita acima de 1 bilhão de dólares (probabilidade de 0.7).

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